::: Conselho :::
Mulher é acusada de extorquir idoso de 92 anos
Mulher é acusada de extorquir idoso de 92 anos
Vírus,
um parasita,
que utiliza de nossas fraquezas
Humanas, sempre...
Acomoda-se em nossas células
e usufrui da melhor hospedagem possível
de graça.
Come, bebe, se reproduz
bagunça a casa de quem o abrigou.
É mal-agradecido, como todo parasita.
Egoísta como ele só,
Não ajuda em nada:
as compras do mês? Lavar a louça?
Defesa contra bactérias talvez?
Espaçoso
E cada vez mais vai tomando conta do frágil
Humano.
Queria eu ser uma máquina,
executar um AVG ou um Panda,
e imediatamente livrar-me do intruso.
Não, Norton não!
Antes a aniquilação total!
Imagine a seguinte situação “hipotética”:
Em um paraíso perdido, acontecerão eleições majoritárias para escolher o novo líder da tribo. A comunidade é dividida entre os Mantas Azuis e os Pés Vermelhos.
Tanto um quanto outro já foram líderes da citada Tribo, mas ambas administrações foram uma lástima. A infelicidade da Comunidade é imensa. Vários dos habitantes se sentem desconfiados das verdadeiras intenções dos pretensos líderes, que, aparentemente, têm uma amizade muito chegada com uns líderes de tribos vizinhas, trocando terras e favores sem consentimento do restante da população...
Bem, nestas eleições, depois de tantas outras, os habitantes do Paraíso estão em dúvida: “Qual seria o MENOS PIOR para votar?”
Aproxima-se o dia de declarar seu preferido, mas está cada vez mais difícil escolher o menos ruim, tanto um quanto o outro acusam-se mutuamente dos mesmos pecados.
As eleições no Paraíso acontecem em praça pública com os membros da comunidade levantando as mãos para expressar sua vontade (SIM ou NÃO). Vez ou outra, alguém levanta duas mãos só pra tumultuar ou tentar fraudar o sistema, mas tais acontecimentos são logo contornados e punidos com leves açoitamentos e proibição do cidadão de participar de alguma gincana promovida pelo Governo. Mas nas próximas eleições ele pode votar novamente, sem problemas.)
“ – Como posso escolher um preferido se não prefiro nenhum dos dois?“ Indaga o Eleitor magoado com suas sofríveis opções.
“ – Se eu votar nos Azuis, é ruim. Se votar nos Vermelhos, é ruim também. Eu não quero votar ruim, mas não tem mais em quem votar! Vou sortear e rezar pra ser o menos ruim: uni-duni-tê...”
Talvez se o Paraíso não fosse um lugar tão bonito e feliz de se viver, o Eleitor se preocuparia mais em quem votar. Mas de uma maneira geral, ele não liga muito. Só quer se livrar logo do tormento de ficar em pé na praça com o braço levantado...
Mas qual seria a salvação do Paraíso?
Lá eles têm algo chamado Leis Fundamentais, que regulam toda a organização da comunidade, tanto política quanto comportamentalmente. Essas Leis Fundamentais foram escritas e aprovadas, pasmem, pelos menos Azuis e Vermelhos (que são um ‘mais ruim’ que o outro, não se sabe qual é qual). Talvez por isso ela seja tão confusa, faltando-lhe clareza nas considerações, e dê margem à tantos desvios...
Nela há algumas passagens que indicam a possibilidade para o Eleitor não votar em nenhum dos ruins, e ainda assim demonstrar a sua vontade (que é não ter nenhum dos dois no comando da nação).
Porém a opção de Voto Nulo não é uma opção. Como ele faria para votar nulo? Levantando o braço somente até a metade do caminho? Ou então, ficando de ponta cabeça na hora do levantamento dos braços?
Eu, pessoalmente, não entendo muito dessas Leis confusas. Hoje em dia é preciso estudar 5 anos para poder aprender o que realmente querem dizer, e ainda assim, sempre tem um espertinho que acha um jeito de distorcer a Lei a seu favor.
Não tenho a pretensão de anular a eleição inteira votando nulo, porque sei que aqueles que fazem as Legislações jamais permitiriam, tem sempre uma Lei ou emenda de última hora para garantir a perpetuação dos corruptos no poder. Mas sei que de modo algum passaria desapercebido pelas nações do Mundo o tamanho da nossa insatisfação. Nosso recado a estes políticos é somente um: a população não se engana mais e não os quer mais se revezando no Governo.
Voto Nulo não é voto perdido, é uma manifestação da insatisfação com as (faltas de) opções que temos a cada eleição.
Nos últimos anos, o número de votos nulos vem crescendo consideravelmente, mas não é interesse da mídia divulgar. Um bom exemplo foi a eleição passada, com Miguel Mossoró condidato à prefeitura de Natal, que prometia uma “mãozada” nos bandidos, entre outros absurdos, que chegou em 3° lugar, com 67 mil votos. 67 mil votos de protesto, que conseguiram preocupar os outros candidatos, Azuis e Vermelhos, tanto que procuraram urgentemente fazer alianças no segundo turno buscando seu apoio. Infelizmente, vimos que ainda é impossível um voto de protesto destinar-se à um Palhaço, pois este palhaço é humano, e como tal suscetível a fraquezas, tal como vimos, com espanto, ao se concretizar a aliança de Miguel Mossoró com Luis (Azul) Almir no segundo turno.
Eu vou votar nulo pela primeira vez! Assim, pretendo mostrar que eleição não é brincadeira, que meu voto não está à disposição de palhaços, bodes, sheiks, Azuis, nem Vermelhos, e principalmente, nunca mais do Pior ou do Menos Pior.